madrugada em desalinho
Ah, sua extrema
ou simples tarada
que invade a minha casa
pela madrugada
e quer meu sexo
quer meu exercício
de excitação sem nexo
sem falar nisso
cheirando álcool,
com perfume misturado
com um choro amplo
me pedindo colo.
Ah!! novela barata
escrita na boca
do luxo ou do lixo
na leituras das luxurias
ou das fantasias
de lantejoulas e purpurinas
usadas pelas bichas
ou pela putas
ah! tarada maldita
que geme, que grita
que me morde,
e disse que sou tua fita.
E depois adormece
esquecida
jogada em minha cama,
e só levanta
ao meio dia
e vai embora,
sem nada explicar.
A extrema boemia
que o tempo deixa a poesia
numa angustia
e uma vontade de chorar.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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