Crônica - Consciência - Manoel Messias Pereira



Consciência


Meu olhar, meus pensamentos, minha leitura de mundo, meu conhecimento e desconhecimentos.

Sou um ser a procura da permanente reflexão. Olho e escrevo graças a um tempo vivido e minha escrita floresce e torna eterna até onde a respiração me leva.


A vida deve ser nutrida de sentidos, de ternuras, de paixões, de ousadias. escrever tudo é uma doce interpretação dos signos, de  significados desenhos, manuscritos, rabiscos, perseveranças.


Olho o meu mundo e tenho a convicção que o atual sistema vive um pleno desmoronamento. mas sei que este olhar talvez seja só um fragmento da sociedade. E que o principio de enxegar talvez seja o desvio social do outro olhar. todos nós temos objetos contundentes de estudos e todos creem que estão certos na sua condição humana.


A minha discordância é quando um desses olhares vê um montante de valores, de quesitos sociais e econômicos, que apenas beneficie a si, como um exclusivismo. E tem o desprezo aos olhares coletivos.


A ideia de olhares é a busca do sentido. E se alguém sente-se que todos os seus semelhantes são desprezíveis creio que a inspiração de sua existência não é aplausível. É tristeza exposta coletivamente, são dores apalpáveis de toda uma sociedade. E essa defesa de status-quos do desmoronamento da queda do sistema que vivemos.


Já o fragmento de quem crê, na liberdade coletiva em cartaz no meu coração plenamente, é da felicidade de uma bandeira vermelha sinal de paixão, de luta, num desenho de esperança, onde cruza-se ferramentas de trabalhos, como se a vida fosse um ponto de encontro entre os que defendem a solidariedade ao próximo na classe trabalhadora, a internacionalidade, ou na universalidade, na fraternidade, onde as mãos podem se tocar com a confiança numa atitude camarada de respeito a existência, das diferenças e das divergências das opiniões. Mas num sonho de vida melhor, de uma leitura de mundo harmonioso e sustentável.


E aconselho  a todos e todas se colocarem neste sonho de Amor. E tendo o amor como instrumentos de abraçarmo-nos, compartilharmos esperanças, de apertarmo-nos um ao outro contra o peito, e juntos desviarmos dos desmoronamento, numa luta de restauração de consciências. E assim salvar-nos e estabelecer um outro sistema, possíveis, pra respirarmo-nos.




Manoel Messias Pereira


cronista

Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil




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