A escola pública
A escola já vem com a cartilha
da narrativa e da perda
e o conteúdo vazio diz respeito
a um duro conceito
e ao processo dialético
na qual no sistema capitalista
vivemos a contradição da vida
e quem constrói a riqueza
vive como rato na roda
da penúria e da pobreza.
Da narrativa
surgem diferenças e as indiferencias
de uma sociedade miupe
chamada de diversidade
da perda, temos a ideia
de que a escola
é feita para o mercado de trabalho
que deva mudar, e não possibilitar
a emancipação deste aluno
social, intelectual para a vida.
Essa escola de cartilhas
de competências e habilidades
pensa e prepara para a queda
da narrativa e da perda
de toda a capacidade
para emancipar, de forma
educacional, intelectual
e com certeza cultural,
o bendito aluno.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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