Vivemos na diversidade
profundamente desencantado
olhando para mesmo lado
seguindo o mesmo papo
sentindo no rosto
o mesmo pudor social
e nos olhos vermelhos
a mesma lentidão lagrimal
que escorre vagarosamente.
como se sofrer
fosse uma grife
documental de nosso tempo
temeroso e triste
simples e confuso.
Como é a nossa diversiddade
sem o mínimo respeito.
tudo é muito triste.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP.
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