Poesia - O Sino do Mosteiro - Walter Merloto







O Sino do Mosteiro





Há um corredor

Um corredor naquele mosteiro
Frio         Tímido            Imparcial


Há um monge
e um espelho
No mosteiro fincado no vale
nada vale
se não entregar de corpo inteiro

Há um dilema
Um dilema para cada coração
cravado na alma e solta no ar

Há uma forca
e uma ilusão
No mosteiro fincado no vale
tudo vale
se a decisão é sair ou ficar

Há um sino
Um sino que badala no peito
É o fiel da balança do seu desejo

Será ele o fim?
Será ele o começo?




Walter Merlotto
poeta
São José do Rio Preto-SP


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