Crônica - O desejo de felicidade - Manoel Messias Pereira




O desejo de felicidade 

Desejo ter na vida a felicidade, para mim e para todos os que usam da missão laboriosa do trabalho cotidiano seja em quaisquer das atividades econômicas, ou seja primária, secundária, terciária ou quartenária. E para isto nós trabalhadores necessitamos criar um contexto social bem definido, que possamos utilizar  no interesse de todos o vasto potencial de que hoje dispõe a humanidade, na sua enormes capacidades produtivas e as notáveis realizações científicas e tecnológicas.

E sabemos muito bem que o ser humano na sua força e capacidade representa sim uma maravilha da humanidade é um ser dotado de diversas faculdades e não só tem capacidade de desenvolve-la, mas infelizmente este ser vive no momento num mundo capitalista e por isto  suporta o verdadeiro fardo de exploração feroz, da desigualdade social, vê crianças morrer de sub-alimentação,  de doenças , asfixiado pelo desemprego, pela miséria e pela inflação.

Além destes males, já tivemos em vários países falar da superioridade racial e étnico, pela cor da pele, que chega a ser o motivo de muitas discriminações, preconceitos e porque não estabelecer o clássico racismo, sem contar no processo de colonização e imperialismo, que continua a oprimir principalmente os trabalhadores. Pois bem o responsável por todos os males é o sistema, político e econômico chamado capitalismo. Um sistema que socialmente levou a paroxismo, o contraste entre a pobreza e a riqueza, a guerra, a violência, a rapina colonial e em muitos lugares o uso do racismo como doutrina oficial.

E quando temos a oportunidade de observar as noticias do mundo capitalista o que temos, é o seguinte desde o dia 23 de fevereiro de 2018, vimos que os Estados Unidos anunciam que em maio abrirá a sua embaixada em Jerusalém. E que vai ter sanções a Coréia do Norte, e o presidente Trump sugere armar professores para evitar massacres.E o xerife Scott Israel do condado de Broward, autoriza agentes com fuzis em escola. No Brasil temos o governo brasileiro elaborar a intervenção no Rio de Janeiro e neste momento o que vemos que esse ato gerou um clima de apreensão aos moradores trabalhadores, que tens medo de condutas abusivas por parte das Forças Armadas e da Policia,com revistas indiscriminadas e invasões a domicílios. Enquanto que o Movimento Negro, pedem para que todos que tens de sair de casa com celular levem as notas fiscais, que evitem andar de guarda chuva longo ou furadeiras. A população que deu entrevistas a jornais pediram para manter -se no anonimato e dizem estar traumatizada com o histórico de brutalidade de agentes de segurança. Ao olhar a Venezuela vemos a resolução da Organização dos Estados Americanos pedir para que a Venezuela adiar as eleições, enquanto que o presidente Nícolas Maduro acusa o Partido de Leopoldo Lópes de planejar o sequestro do ex-presidente do Banco Central Nelson Merente. E a rede globo informa que pessoas que vivem na Venezuela perdem 11 kg em média por falta de comida. E nesta semana na Folha de São Paulo uma informação de que há uma grande porcentagem de crianças sub-nutridas. E recentemente uma história de muita tristeza esteve nas páginas deste jornal, que por falta de comida uma família mudou-se para o Brasil, e foi recepcionada com ataques com fogo, trata-se da venezuelana Yaditza Aristimuño, que enquanto dormia foi atingida por um coquetel de fogo, e teve 25% do corpo queimado, e o caso foi resolvido com a prisão de um guineense chamado Gordon Fowler. Maiores informações sobe essse rapaz não foi divulgados pelos meios de comunicação parece que deve haver um segredo sobre as causas, coisas do capitalismo.

Esse é um olhar para o sistema capitalista,  que em termos de politica, de sociedade e economia que tens  gerado uma intranquilidade para o seres humanos principalmente para a classe trabalhadora. E além desta intranquilidade há também o processo do desemprego crescente. E paralelamente a isto temos os gastos improdutivamente em benefício de poucos monopolizadores com enormes recurso materiais e vivos. O que humilha os trabalhadores atirando sistematicamente contra ele as melhores realizações das ciências e da tecnologia.

Diante deste quadro de tristeza, temos que ter uma tarefa revolucionária de aniquilar esse sistema do capital. Que provoca tantas lágrimas e nos estimula a pensar  sim numa sociedade  justa, fraterna, que valorize unica e exclusivamente o ser humano, com seus múltiplos interesses, as suas diversas capacidades e as suas variadas necessidades. E isto é pensar e desejar ser feliz. E isto é observar a necessidade de nos libertar das guerras, das lutas do tomá lá da cá, como ocorre no Brasil capitalista, que tens gerado todo o processo de corrupção a ponto deste processo cristalizar-se e naturalizar-se como algo da natureza.

Propomos sim uma sociedade socialista, criada e alicerçada numa concepção coerente na exposição de sua gêneses  da evolução da vida e os meios  que permita atingi-los com plenitude da educação, como um processo emancipatório e libertário de todos os seres humanos trabalhadores e criadores de riquezas, a saúde, do bom atendimento social, precisamos fazer parte destes benefícios, e para tanto sim devemos  desfazer o velho sistema que reinventa-se nas crises e mantem sempre estruturado a forma de exploração de seres humanos por outros seres humanos ou de Estados capitalistas desenvolvidos, criando os chamados Estados dependentes econômica, financeira, educacional, cultural. Precisamos de um sistema que permita fazer o desaparecimento da opressão e isto é uma necessidade histórica, que não podemos abrir mãos. 

Manoel Messias Pereira

cronista, poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil



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