4a. conferência da Igualdade Racial - de Saõ Paulo

A 4a. Conferência de Promoção da Igualda Racial de São Paulo


Entre os dia 12 e 13 de janeiro de 2018, ocorreu na cidade de São Paulo, no Palácio do Governo do Estado de São paulo, no bairro Morumbi, a 4a. Conferência da Igualdade Racial, chamada de IV CEPIR, que foi presidida pela professora Elisa Lucas Rodrigues.

Houve quatro grupos de trabalhos divididos em Eixo 1- "Reconhecimento dos afrodescendentes".
Eixo II -Garantias de Justiça aos afrodescendentes, Eixo III "Desenvolvimento dos afrodescendentes", Grupo IV "Discriminação múltipla ou agrava dos afrodescendentes.

As discussões  foram intensas e os ciganos e indígenas queriam que ao invés de afrodescendente, fosse colocado n nome do encontro indígenas e ciganos. E a argumentação  contrária estabeleceu que estamos vivendo a  década dos afrodescendentes, lançado pela ONU, e que em nome deste povo, conclama-se o respeito a todos os povos do mundo entre os quais os ciganos, os indígenas, os povos árabes entre eles  os palestinos, os judeus. enfim é uma bandeira de respeito a todos as matrizes do mundo.

Entre os pontos observados valeu a fala do professor Juares Xavier  da Unesp e que conclamou todos para uma luta a partir do conhecimento, dos dados postos, falou da necessidade, da implementação de um política que sejas acompanhada pela população afro, indígenas, e cigana.

E entre os grupos que se fez representar, vi as juventude, conclamando para o fim da violência e procurando encontrar caminhos para tais, vi os representantes dos cultos afros, desejar que toda a violência aos terreiros deixem de ser  uma simples banalidade e passe a ser violência contra o patrimônio e uma violência lesa a Pátria que não fere somente fisicamente, mas moral-ético e patrimonial. Essa violência tem um caráter de terrorismo. E há quem apresentou a ideia de organizar um Conselho dos cultos de matrizes africanas. Os grupos LGBT, pediu para que pudessem no País terem a liberdade de organizar suas famílias homo-afetiva assim como ter direito a adoção de crianças. Entre os indígenas pediram respeito e inclusive na fala de um líder indígena vimos transparecer a indignação de estar num Palácio chamado de Bandeirantes e o índio disse, um palácio que homenageia aqueles que foram os responsáveis em dizimar e matar o povo indígena.

Foram feitos comentários profundamente sentidos em relação a organização desta conferência, que lutou muito e um seminário que deveria ocorrer em 2017 somente em 2018, foi possível. Assim como a Conferência Nacional também sofre de atrasos e isto provavelmente pela crise estrutural do Sistema capitalista, por quais passa o País. Foi por diversas vezes entoado o fora Temer, num sentimento popular, que em outras épocas poderia ter o sentido de desrespeito, mas hoje o sentido é de desabafo, graças as desestrutura queo Estado brasileiro promove aos trabalhadores os legítimos criadores da riqueza nacional.

Entre as moções apresentadas uma tirada do Conselho de Participação e Desenvolvimento da comunidade negra do Estado de São Paulo e que é um órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da defesa da cidadania, e que tem por finalidade articular, propor e monitorar políticas públicas que visam garantir a Defesa dos direitos da população negra, alem de promover ações de enfrentamento ao racismo e superação da discriminação étnico-racial na âmbito do Estado de São Paulo e a moção que foi apresentada, conclamou a Plenária para a aprovação desta em solidariedade e união de esforços para as seguintes propostas. 1) aumento da representatividade e fomento a participação política no âmbito legislativo. E reserva de cadeira para pessoas negras. Fiz um argumento de que não basta  ter a cor da pele, mas o comprometimento com as lutas historicamente acumulada. E não será mais um crápula, salafrário vagabundo como um dos vereadores da cidade de São Paulo que tens a pele negra mas é contrario a toda a nossa política, sendo esse ser humanos e desrespeito a ele próprio e a comunidade negra pobre que o elegeram, pois tens muito partido que mais parece com quadrilha e constituído de pessoas vagabundas desqualificadas, boas pra roubar o povo do que para estabelecer um vínculo social responsável, de respeito humano, de argumentação ético -moral de postura. E isto estamos vendo na atual conjuntura política do Brasil, inclusive com o desmonte da CLT, e das das questões previdenciária. é hora desta população conversar abertamente sobre política e sobre os destinos que ela deseja para as futuras gerações e ficar vigilantes nos partidos que votam para a desgraça social do País.

Outras duas moções é relativo a parceria entre sociedade civil e as três esfera de governo que embora estejas em diluição é preciso o fomento para o Artigo 4. da Lei 12288/10 Estatuto  da Igualdade Racial e por fim aos comitê de Saúde da População Negra. E essa moção mereceu ser apresentada porém com as devidas proporções e o radicalismos dos discursos e das cobranças, esse é um país de pleno atraso e de pessoas inescrupulosas no poder e isto já sabemos, basta ver a porcentagens de pessoas envolvidas em crimes e desvios de verbas públicas que ocupa o poder central. E tudo parece normal.

A impresa radiofônica, escrita, e televisa não compareceu, foi omissa e as páginas das noticias parece que não permitiram que as reivindicações populares pudesse fazer parte do cotidiano, das informações prestativas à inteligência brasileira. Foi plenamente desrespeitosas enquanto instrumento de comunicação social.

Acima temos os representantes da região de São José do Rio Preto-SP, que foram para lá com a tarefa de discutir e dar e receber informações que possa ser efetivamente aproveitosa por toda a comunidade afro-brasileira. Na foto temos o João Paulo, Dona Maria Cecília, dona abadia, a Tatiane, a Márcia, o Rodrigo, o Pastor Altair, Tarob, Manoel Messias e Vinícius Rocha.

Essa foi apenas a minha expressão de liberdade pública. para o Brasil e para o mundo.


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio preto-SP.










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