O Manifesto dos homens Iguais
Quando um velho capital, provoca o conflito do sistema
em que há seres em guerra, e pessoas num campo de batalhas
há um faturamento dos mercadores dos conflitos
há um acordo sorridentes entre convenientes e governantes
e há apurações desmedidas e um povo aflitivo
matando, morrendo, explodindo-se, em nome de Deus.
Parece que a palavra Estado se torna uma entidade
nascida dos tantos fantasmas que povoam a realidade
por outro lados há os que fogem e sua chamados de refugiados
há os que instrumentalizam barreiras, fronteiras
e uma superestrutura ideológica que perpassa a ideia
do acolhimento, do respeito da solidariedade
nascem os vendedores de corpos, de órgãos humanos
e neste contexto, a desumanização completa no processo
com olhar prostituído, crianças, mulheres e vidas são perdidas
e nisto é preciso gritar, entre estampidos de balas
dos canhões, fuzis e metralhadoras. Bem temos que gritar
um grito humano que do tenor, da contralto, soprano até ao barítono
a ajuda é Karl Marx o jornalista crítico
aliás a figura intelectual, que vai do espiritual ao material
de forma de um materialismo histórico dialético
pra nós salvar. Numa arquitetura conceitual
em que a tragédia e a comédia traçado pelo capital
nos levam a morte, ao refúgio, e na aceitação ou não
ou saímos desta angustia desesperada, e vamos pra revolução
em que há princípios, de fraternidade, internacionalidade
e o poder discutidos em cada células em cada lar, em cada oração
em cada gesto em cada respirar, em cada emoção e em plena razão.
Trabalhadores do mundo uni-vos.
Manoel Messias Pereira
poeta, cronista
Membro da academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto -SP.
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