A carta de Fátima
De maneira irreverente e cordial
recebi a sua carta de princípio, uma página
que parecia uma projeto de vida
ou uma luta em debate vanguardista
linda feminista e objetiva
o que evidenciava a sua defesa legitima
narrativa e sinteticamente questionativa
para uma realidade alienada
fugaz perdida.
Essa é uma carta que necessita
de uma doce resposta
calcada na teoria, na experiência
e na solidão reflexiva
que precisa ser coletivizada
pela classe trabalhadora
que precisa sentir, narrar
todas as suas dores de viver
estupidamente explorada
por um capitalismo que tende
a sugar até a ultima gota de sangue
sem dó ou piedade.
Mas essa classe precisa
do amparo de um célula
de respeito, de consciência
de amor e sobretudo de politicas
construídas na popularidade das existências.
Atenciosa e cordialmente
de maneira poética sensível.
respondo -a.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
Membro da Associação Rio-pretense de Escritores -ARPE
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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