A tática do silêncio
Ah essa grande metrópole
que cresce, de maneira desesperada
na falta de observância das autoridades
para que possam amparar as prateleiras
de livros que precisam ser lidos
compreendidos em seus fundamentos filosóficos,
mas que continuam fechados
numa tática de silêncio
sem uma função socializadora,
enquanto o povo em ações transfiguradora
na clama e busca várias dimensões metafísicas
que saibam explicar os massacres das existências
pelas abordagens policiais nas ruas
pelos abandonos de seres nas calçadas
pelos destratar das relações humanas
pela violência urbanas e rurais gratuitas
pelas economias de altos custos
pelos baixos salários
pelos ausência de proteção aos indígenas
nos desrespeitos filosóficos e religiosos,
pela desgraças apresentadas e impregnadas
de tantas ações governamentais
que nos levam a descrenças,
Ah! merda de metrópoles
de seres sisudos, de discursos inspirados
numa linguagem de claridade
mas de ação politica de obscuridade
sem nenhum respeito, sem nenhum pudor
assim acionam os ódios
num capitalismo de dor e de horror.
Enquanto tristes ficam as prateleiras
de livros que precisam serem lidos
e compreendidos em seus fundamentos filosóficos
mas que continuam fechados
numa tática do silêncio.
Manoel Messias Pereira
poeta, professor, cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP.
Comentários
Postar um comentário