ONU apela por US$1,4 bilhão para 1,8 milhão de refugiados que fugiram do Sudão do Sul
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) pediram no início dessa semana (15) aos doadores internacionais que aumentem o apoio financeiro para ajudar mais de 1,8 milhão de refugiados que fugiram do conflito em curso no Sudão do Sul. Até o momento, apenas 14% do orçamento de 1,4 bilhão de dólares solicitados para sul-sudaneses fugindo da guerra foi financiado.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) pediram no início dessa semana (15) aos doadores internacionais que aumentem o apoio financeiro para ajudar mais de 1,8 milhão de refugiados que fugiram do conflito em curso no Sudão do Sul.
Até o momento, apenas 14% do orçamento de 1,4 bilhão de dólares, solicitado para sul-sudaneses fugindo da guerra, foi financiado.
“O conflito amargo e a deterioração das condições humanitárias levaram um número recorde de sul-sudaneses a abandonar as suas casas”, afirmou o alto-comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, destacando que esta já é a crise de refugiados que mais cresce no mundo.
De acordo com o ACNUR, os refugiados – incluindo um milhão de crianças – estão buscando segurança em Uganda, Sudão, Etiópia, Quênia, República Democrática do Congo e República Centro-Africana.
A agência observou ainda que a taxa atual de pessoas que fogem do país excede as estimativas já pessimistas da comunidade humanitária.
Por exemplo, o número de pessoas fugindo para o Sudão em março superou o esperado para o ano inteiro. Uganda também está vendo chegadas mais altas do que o esperado, e em breve acolherá mais de um milhão de refugiados sul-sudaneses.
“O sofrimento do povo do país é simplesmente inimaginável. Os trabalhadores humanitários muitas vezes não conseguem alcançar as pessoas mais vulneráveis. Muitos estão morrendo de fome e doenças; muitos mais fugiram de sua terra natal em busca de segurança no exterior”, acrescentou o diretor-executivo do PMA, David Beasley.
Com falta de recursos, as agências humanitárias lutam para fornecer alimentos, água, abrigo e serviços de saúde aos deslocados.
“Ajudar os refugiados não é apenas fornecer ajuda de emergência. Também significa apoiar os governos e as comunidades dos países vizinhos para fortalecer os serviços e as economias das regiões que os recebem”, concluiu Grandi.
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