ONU e parceiros pedem medidas eficazes para implementação do acordo de paz no Mali
ONU, União Africana, Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental e a União Europeia pediram às partes no acordo de paz do Mali que superem todas dificuldades que impedem o estabelecimento de autoridades interinas nas regiões de Taoudéni e Timbuktu.
A ONU, a União Africana, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Europeia pediram no início de março às partes no acordo de paz do Mali que superem todas dificuldades que impedem o estabelecimento de autoridades interinas nas regiões de Taoudéni e Timbuktu.Os organismos reconheceram o reconhecimento desses governantes em Kidal, no norte do país, e parabenizaram o sucesso da condução da primeira patrulha mista em Gao, em 23 de fevereiro, no âmbito do Mecanismo de Coordenação Operacional.
Eles destacaram a necessidade de estender, sem demora, as patrulhas também a Kidal e Timbuktu.
“Essas iniciativas representam marcos importantes para a implementação bem-sucedida do acordo, para uma maior paz e estabilidade na região e para o retorno dos serviços do Estado”, frisaram as organizações em comunicado.
“Nós pedimos a todas as partes que estabeleçam sem demora a Comissão Nacional de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, a Comissão de Integração e o Conselho Nacional para a Reforma do Setor da Segurança, fundamentais para o avanço do processo de paz”, acrescentaram.
Os organismos também elogiaram a criação de um quadro consultivo envolvendo todas as partes, a equipe internacional de mediação, bem como elogiaram os progressos na preparação de uma conferência nacional.
No entanto, as organizações manifestaram preocupação com o recente aumento dos ataques e dos confrontos, principalmente nas regiões norte e centro do Mali, bem como com os ataques terroristas nas zonas fronteiriças com Burkina Faso e Níger.
Elas também pediram às partes do acordo que trabalhem em estreita colaboração para melhorar as relações comuns, para compartilhar informações sobre ameaças à segurança e para tomar medidas concretas para prevenir e combater o extremismo violento e o terrorismo na região.
“Reiteramos nosso compromisso de apoiar a implementação do acordo, bem como nossa determinação de contrariar aqueles que tomam medidas para obstruir a resolução”, concluíram os organismos internacionais.
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