Crônica - Meu circulo Reflexivo - Manoel Messias Pereira

Maria Eduarda Alves da Conceição
assassinada

Meu Circulo Reflexivo 
A vida precisa sempre ser do pleno respeito humano, um espaço de compartilhamento social. Em que o amor precisa ser a pratica cotidiana. Em que os seres humanos precisam integrar num sonho de plena Paz. Que os caminho precisam serem organizados com paisagens de flores e aromas saudáveis, que as paisagens precisam encantar os olhares, e que todos precisam definitivamente serem felizes, num circulo de reflexivo e de plena meditação.

Penso que a nossa sociedade deveria doutrinar-se, seja na filosofia, no seu desenvolvimento histórico, na economia, na política, nos valores sociais e jurídicos no respeito a ética de viver todos num espaço de sonhos plenos da realidade. Porém não é isto que vemos no Brasil, e principalmente somos surpreendidos por notícias policiais que as vezes nos tiram o chão. Como no assassinato da menina Maria Eduarda Alves da Conceição, numa escola de Acari, chamada Escola Municipal Daniel Piza. A garota de treze anos que durante as aulas de educação física acabou sendo assassinada pelas chamadas balas perdidas no dia 30 de março de 2017.  Na mesma escola em que do lado externo foram executados dois homens pela Policia Militar. Enquanto que vimos o representante da polícia o major Ivan Blaz, disse numa nota que a policia tem medo de errar, de perder a própria vida numa situação tensa e perigosa.

Porém o que todos viram uma estudante ainda vestida com o uniforme da escola, ser baleada durante a aula de Educação Física, a jovem que participava até o ano passado do Projeto "Uma vitória leva a outra" sobre o empoderamento de meninas, desenvolvida pela ONU Mulheres para o Comitê Olímpico, há quem diga que morreu das balas de um policial, Enquanto isto vemos a Anistia Internacional com uma Campanha atual chamada "Jovem Negro Vivo" e nesta ação da Anistia Internacional ela informa que em 2012, foram 56 mil pessoas assassinadas no Brasil, destas 30 mil eram jovens entre 15 a 29 anos e desta um total de 77% eram negras(os). A maioria dos homicídios praticados por armas de fogo e menos de 8% chegam a serem julgados.E triste é que o Estado é uns doas agentes executores de seres humanos.

O que isto representa a banalidade e o descaso com que as autoridades constituídas tratam os casos, de violência no Brasil, porém não apenas de violências policiais os casos sociais são do desrespeito total, como no descaso de Aline Pimentel em Belford Roxo em que morreu por descaso de atendimento médico, porem nos casos policiais  apenas 8% são julgados, provavelmente muito menos não são nem investigados e isto é imoral e anti-ético é desrespeitoso imensamente podre,  pobre e triste do pronto de vista sociológico.

Enquanto isto observamos que a família de Maria Eduarda sustenta quatro tiros foram dados na menina não uma bala perdida mas,  quatro tiros. E a mãe com o coração partido disse "tiraram - a de mim". E tudo é lamentável. E as autoridades mesmo diante de  mortes estúpidas como essa, em um Estado em paz, cristaliza-se acha normal, quando esse tipo de violência é uma aberração precisa ser abortado do convívio social.

Quando digo e penso que o ser humano precisa sim lavrar o campo, construir habitações, precisam confeccionarem suas roupas, elaborar os seus instrumentos de produções, trocar os produtos de seus trabalhos, estudar, pesquisar, refletir, meditar e por fim amar, ser de fato o "Ser social", produzir leis objetivas e determinar a sua consciência, fugir desta armadilha em que todos nós estamos vivendo, E que os nossos pontos de vistas plenamente refletidos em palavras em conteúdos faça parte  da vida espiritual desta nossa sociedade.

Mas o que vemos e observamos no Brasil, é uma luta de classe ferrenha, em que deglutem a ideologia liberal e burguesa em que os capitalistas exploram as vidas dos trabalhadores se possível arrancando até o sangues e suas dignidades, os donos de terras implementam os trabalhos escravos e semi-escravos e continuam alimentando o Parlamento, estabelecendo o processo de violência urbanas, continuam alimentando o tráfico de armas e drogas e esse é o sistema em que o desrespeito avança a cada momento.E mostrando a propaganda de sucesso do sistema capitalista, do processo de consumismo embora temos um salário irrisório, temos um desemprego crescente e um trabalho social do estado deprimente precário. E isto não interessa ao trabalhador que precisa manter a dignidade de ter um salário digno responsável, ambiente de trabalho saudável, e que precisa pegar o transporte coletivo, pagar seus impostos, a sua  energia elétrica, pagar os serviços de água e esgotos. E por conseguinte o conteúdo das ideias sociais é determinado sim pelas condições de existência social das classes cujo os interesses se expressam.

Vivemos num país em que a elite burguesa determina a ação, e os seus pensamentos é que muito bem orienta a busca de seus lucros de seus juros cobrados enquanto que o povo, vai perdendo salário, direitos, e tendo uma previdência frágil na qual a maioria jamais s aposentarão. E cotidianamente somos vítimas da violência praticadas pelo Estado orientado por essa elite que pouco importa-se com esse trabalhador seja ele do campo ou da cidade.

Por ora as entidades governamentais e não governamentais, os clubes de serviços e assim como a ONU, divulgam  notas públicas consternadas pelo  o assassinato de uma adolescente chamada Maria Eduarda Alves da Conceição no  Rio de Janeiro em Acari. E que me desculpe-me os defensores desta desgraça desta violência plena capitalista. Mas vejo isto com muita tristeza. E não vejo com certeza o que eu realmente defendo em minhas reflexões.


Pois a minha defesa é que a vida precisa sempre ser do pleno respeito humano, um espaço de compartilhamento social. Em que o amor precisa ser a pratica cotidiana. Em que os seres humanos precisam integrar num sonho de plena Paz. Que os caminho precisam serem organizados com paisagens de flores e aromas saudáveis, que as paisagens precisam encantar os olhares, e que todos precisam definitivamente serem felizes, num circulo  reflexivo e de plena meditação.

Manoel Messias Pereira

poeta, cronista e professor
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
 
 

 

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