Adeus
Não imprimimos sonhos
como elucubrações linguísticas
nem como construções de filmes de épocas
pra nós a vida teve sentido
quando intimamente amamos
muito além das poesias e dos poetas
apostando que éramos
a leitura das estrelas
nas trocas de nossos olhares
mas não tivemos a sonoridade
de nossos beijos ao luar
nem os nossos dedos entrelaçados
pelo forte desejo
de eternamente ficarmos
um tatuado no outro.
Hoje apartamos
não imprimimos sonhos
Adeus. Em tudo em nós, não há sentidos.
Manoel Messias Pereira
poeta
membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP
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