Crônicas - Adultos acolhem suas crias - Manoel Messias Pereira


 
Adultos acolhem suas crias

O que devemos manter é o nosso olhar sobre nossas crias, nossas crianças, que precisam sentir-se seguras, em casa, nos jardins, nas escolas. Que necessitam crescer nos bons exemplos dos pais no respeito de uma existência, e em cada ambiente em que elas se encontram será assim refletidas a imagem do lar e dos país ou adultos responsáveis.

E com isto posso afirmar a ne
cessidade de hoje de ter um espaço na agenda de quem tem crianças, pra brincar com os filhos, ensinar os bons modos, crer na necessidade de melhorar o mundo derredor de nós, aperfeiçoando a nós mesmos. Não é porque somos adultos que já sabemos entender ou entendemos as crianças. Deveria haver uma escola para pais e avós, fertilizado num pleno respeito.

A nossa vida é apenas um espaço curto se pensar na humanidade, o nosso tamanho é como de um pequeno grão de areia na imensidão domar da existência. Nosso plano enquanto temos o nosso corpo físico, a nossa integridade humana, nosso caminho é de planejar a paz. E pensando na paz de nosso lar, precisamos ter todo o cuidado para cuidar de nossas crianças.

Creio que antes de fazer o verbo transformar numa ação de ternura devemos projetar, numa imagem em que a vida possa ser de muitos risos, de acolhimento entre todos os familiares. A casa principalmente tem de ser o refúgio consciente da Paz. Para isto os pais as vezes precisam ser duros como aço, para não permitir que a propaganda negativa do consumismo pegue seus filhos. Para tal o diálogo por mais duro que seja necessita de claridade suave como a brisa, reconfortante como o sol.

Que os pais possam guiar nas melhores palavras da sua existência, como Amor, nascidas dos melhores sentimentos, pois toda a luz ou sombra faz parte deste teatro de nossa plena existência. E os nossos sofrimentos ou felicidade é a parte do espetáculo. Prezados adultos não esperem só aplausos das crianças e de toda a sociedade capitalista. Pois a vida é assim, momentos constantes de inconstâncias sociais como uma eterna psicose. E essa psicopatia curamos no dia em que temos a certeza que cumprimos a doce missão de educar. E a nossa plena missão é pensar primeiramente em nossas crias. Nossas crianças.

Depois do sonho, de ver bençãos, previstas no cotidiana, na certeza de que o sol raiou, nas desarmações das armadilhas politicas e religiosas do cotidiano, na observações dos astros, na leitura do tempo no aprendizado de esperanças, vendo sorrisos infantis. É preciso caminhar para a nossa santa morte, como diria os religiosos cristãos em Lucas 17:20. "Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem ao Reino de Deus com visível aparência", em outras palavras venha com a tarefa cumprida apesar dos percalços da própria vida. E amem.

Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil
São José do
Rio Preto-SP.

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