O silêncio de morte
A história
e a memória,
reafirma seu norte
na vida, na obra
e, na santa morte.
E dela lembro
do silêncio profundo
de meu pai
enfeitado
num caixão cheio
de flores murchas.
E olhava para aquele
ser pronto pra ir pra terra
e perguntava-me
o que este ser
fez em termos de obras
oras, oras
abandonou minha mãe
procurou outra mulher
fez mais uns dois
ou três filhos,
e morreu sozinho.
E junto ao caixão
Não tinha mulher
e nenhum dos irmãos,
só eu com o silêncio
profundo
olhando aquele corpo
morto. . . frio,
pronto pra ir pra terra
junto com as flores murchas.
E eu perguntava-me
sua vida não teve norte
teve um desgraça
de vida e restava
somente a santa morte.
Amém.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
A história
e a memória,
reafirma seu norte
na vida, na obra
e, na santa morte.
E dela lembro
do silêncio profundo
de meu pai
enfeitado
num caixão cheio
de flores murchas.
E olhava para aquele
ser pronto pra ir pra terra
e perguntava-me
o que este ser
fez em termos de obras
oras, oras
abandonou minha mãe
procurou outra mulher
fez mais uns dois
ou três filhos,
e morreu sozinho.
E junto ao caixão
Não tinha mulher
e nenhum dos irmãos,
só eu com o silêncio
profundo
olhando aquele corpo
morto. . . frio,
pronto pra ir pra terra
junto com as flores murchas.
E eu perguntava-me
sua vida não teve norte
teve um desgraça
de vida e restava
somente a santa morte.
Amém.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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