Os
afros brasileiros quando cria-se a religião da Umbanda vão lembrar e
usar o índio brasileiro, como Oxossi, que na África de onde veio o
candomblés, é o caçador negro, porém no Brasil o caçador é o Indio
Brasileiro. E para entender esse sincretismo observe a história.
Em
20 de janeiro de 1866 - nasce Euclides da Cunha, escritor e jornalista
brasileiro, autor de "Os Sertões"que focaliza a história de Canudos na
Bahia.
Joaquim Osório Duque Estrada - autor da letra
Francisco Manuel da Silva - autor da música
Em 20 de janeiro de 1890 - O Hino Nacional Brasileiro foi oficializado, e é um dos símbolos da Pátria brasileira.
Em 20 de janeiro de 1925 - O Partido Comunista Brasileiro - PCB - lança o jornal "A classe Operária".
Leon Trotsky
Em 20 de janeiro de 1929 - Leon Trotsky é expulso da URSS deportado para a Turquia.
Em 20 de janeiro de 1943 nasce armando Guebusa ex-presidente de Moaçmbique
Em 20 de janeiro de 1948 - nasce Charles McArthur Ghoukoy Taylor, ex-presidente da Libéria -gestão de 1997 a 2003.
Em 20 de janeiro de 1948 - nasce Charles McArthur Ghoukoy Taylor, ex-presidente da Libéria -gestão de 1997 a 2003.
Em 20 de janeiro de 1950 - nasce Mahamane Ousamane, primeiro presidente eleito do Niger, gestão de 1993 a 1996
Em
20 de janeiro de 1960 - A Conferência de Bruxelas sobre o Congo Belga,
em que se decide conceder a Independência a Congo Belga em junho de
1960.
Em 20 de janeiro de 1971 - Prisão e desaparecimento do deputado brasileiro Rubens Paiva.
Amilcar Cabral
Filho
de Juvenal Lopes Cabral, professor primário cabo-verdiano e da
guineense, Dona Iva Pinhel Évora, Amílcar Cabral, nascido em 12 de
Setembro de 1924, na Guiné-Bissau foi assassinado em 20 de Janeiro de
1973, em Conakry, estranhamente não pelos colonialistas portugueses, mas
sim por companheiros traidores.
Amílcar
Cabral estudou agronomia em Lisboa, onde conviveu com jovens de outras
colónias – Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade e Lúcio Lara, de
Angola, Marcelino dos Santos, de Moçambique, Alda Espírito Santo, de São
Tomé e Príncipe, Vasco Cabral, da Guiné, entre outros –, que mais tarde
se tornariam também dirigentes dos movimentos nacionalistas nos seus
países.
A
explicação do assassinato de Amílcar Cabral ainda não convenceu a
sociedade cabo-verdiana e alguns guineenses, nem o próprio mundo, a quem
este grande homem deixou tanta falta. A VERDADE nunca é dita, porque de
forma como este crime bárbaro aconteceu, muitos em princípio estariam
implicados, ou por tomarem parte activa ou por ficarem omissos perante
este facto, isto é, a eliminação física do Pensador e Dirigente da
Independência da Guiné e de Cabo Verde.
Existem
testemunhos fidedignos de que havia Movimentos para a Independência da
Guiné para além do PAIGC, referindo concretamente à FLING (Frente de
Libertação e Independência Nacional da Guiné)
A FLING negava, como nega ainda hoje, a Unidade Guiné - Cabo Verde.
Foi
esse Partido que fez o primeiro ataque contra o posto avançado militar
português em S. Domingos e, também atacou a coluna militar e um camião
civil de mercadorias vindo de Ziguinchor para a Guiné, tendo sido morto
naquele ataque, um guineense de etnia Saraculé, de nome Babunda.
Para
além de algumas divergências no seio do PAIGC, na altura da luta
armada, houve momentos em que essas discordâncias se acentuaram de tal
modo que entre 1969 e 1971, altura em que o militante guineense Momo
Touré fugiu para Conakry, houve uma grande ruptura entre os militantes.
Segundo
as informações recebidas de fontes credíveis, Momo Touré começou de
facto a tomar conhecimento dessas divergências, durante a sua passagem
pelo mato, até chegar a Conakry.
As
contradições sobre a Unidade Guiné-Cabo Verde eram tão visíveis que
foram discutidas abertamente em Conakry. Numa reunião de quadros,
Amílcar Cabral foi veementemente criticado por Momo Touré e alguns
militantes do Partido. Durante as visitas de Momo aos países Comunistas
como Cuba, Ex-URSS e RDA, ele não escondeu esses problemas, e falou
abertamente para os companheiros que aí se encontravam nos estudos.
Houve
várias reuniões de militantes, em Conakry, com o próprio Abílio Duarte a
não esconder essa preocupação sobre a Unidade, sendo essa a razão por
que solicitou várias vezes à Direcção do Partido para fundar um Conselho
Superior de Luta de Cabo Verde, no seio do PAIGC. Apelo esse que não
foi atendido por Amílcar Cabral, apesar de reconhecer a necessidade
desse Órgão.
O
desfecho final disso tudo foi iniciado com a prisão de Momo Touré,
Aristides Barbosa e outros, depois de uma reunião de quadros, após
várias tentativas de mobilizar Momo para ir estudar; o que ele sempre
recusou porque, por um lado, compreendia a artimanha e, por outro lado
(e, talvez, fosse essa a razão principal!), preferia ir para frente da
luta. Essa última opção nunca foi aceite pela Direcção do Partido, que
não o considerava como pessoa fiável. A noite de 20 de Janeiro foi
antecipação da acção que estava sendo planificada para se levar a cabo.
O
objectivo era prender Amílcar Cabral, Aristides Pereira e Luís Cabral
para, depois, os levar à zona libertada, a fim de serem julgados e
destituídos. Amílcar Cabral obviamente, preferiu a morte a ser preso. A
sua morte tornava-se inevitável por ter reclamado e enfrentado os seus
algozes, os militares do PAIGC que foram incumbidos daquela suja tarefa.
Os
homens erram, mas nem por isso devem pagar com a vida pelos seus erros.
Imagina-se, como é administrar as diferenças e conciliar os conflitos
criados deliberadamente pelo colonialismo. Amílcar Cabral foi vítima de
circunstâncias políticas e raciais que a certa altura não foi possível
contornar sozinho. De um lado, filho de pai cabo-verdiano, nascido na
Guiné, mas que ama a Guiné e Cabo Verde, lutou e deu a sua vida por
aquilo que ele considerava como uma justa causa. De outro lado, estavam
colocadas as peças do xadrez político, todas elas importantes, mas
antagónicas sob o ponto de vista de uma meta traçada - a Unidade
Guiné-Cabo Verde. Tanto os cabo-verdianos e os guineenses que estavam na
luta como os que estavam fora, não sentiam essa firmeza de unir os dois
países geograficamente distantes e culturalmente diversos. Só a
"fidelidade" partidária ou lealdade ao Programa do Partido é que poderia
debilmente sustentar essa ideologia.
Inquéritos
foram feitos, julgamentos foram realizados e muita gente inocente pagou
por isso (ajuste de contas) conforme conta Alcides “Batcha” Évora, que
participou como intérprete.
-
Amílcar Cabral foi assassinado em Conakry pelos seus companheiros de
arma por divergências que não eram escondidas, mas que não puderam ser
sanadas;
- As principais fitas gravadas no Inquérito com os principais implicados nos assassinatos de Cabral não aparecem;
-
Luís Cabral, escreveu o livro sobre as memórias da Luta, mas não
referiu claramente os pontos focais sobre a morte de Amílcar Cabral e
nem apontou os implicados, ditos vivos;
-
O então Secretário-geral Adjunto e principais Comandantes e dirigentes
cabo-verdianos, ainda vivos, que estavam presentes em Conakry, não falam
do facto de uma forma clara. Alguns apontam o caminho com o dedo
encolhido, ou seja, mencionam o assassinato, mas não apontam claramente
os mentores intelectuais;
-
O livro “Cabo Verde e os Bastidores da Independência”, escrito pelo
jornalista, José Vicente Lopes, também não revela nada de importante
sobre a morte de Amílcar que mereça investigar a fundo;
-
A Polícia Secreta da Guiné não coloca em público os arquivos do PAIGC,
uma vez passados já mais de trinta anos pós-independência.
-
Por questões de sobrevivência política, não interessa os velhos
companheiros de luta de Amílcar Cabral revelar a VERDADE. Senão o
Alcides “Batcha” Évora diria os nomes dos acusados, que ouviu falar
durante o inquérito internacional.
Onde estão as fitas?
-
Durante a Luta, os guineenses morreram: de mortes matadas e morridas
tanto pelos portugueses através da sua polícia secreta – PIDE/DGS e de
bombardeios aéreos, como também pelo PAIGC através de ajustes de contas.
Qual é o cabo-verdiano que foi morto durante o episódio em Conakry?
Será que só os guineenses é que não concordavam com a Unidade Guiné-Cabo
Verde e com a forma como a Luta estava sendo conduzida? Certamente
poderão dizer, mas eles não participaram e nem tinham interesse na morte
de Amílcar Cabral.
Ficam
essas considerações para reflexão e com a esperança de que se possa
saber, com a celeridade possível, os nomes dos responsáveis daquele acto
brutal, para que possam ter o merecido castigo.
Atenção:
As opiniões expressas pelos colunistas não representam a posição da
FORCV. Elas apenas traduzem o ponto de vista dos mesmos. Na realidade, a
FORCV está aberta a publicar artigos de opiniões de diferentes
colunistas com o intuíto de apresentar diversos pontos de vistas aos
nossos leitores. Por isso, convidamos pessoas interessadas a enviar
artigos de opiniões para editor@forcv.com. Obrigado(a).
historiador José Manuel Veiga
Em
20 de janeiro de 1973 - Assassinato de Amílcar Cabral em Conacri,
revolucionário lutador pela Guiné Bissau e Cabo Verde. Assassinato
atribuída a PIDE (polícia federal).
Em 20 de janeiro de 1980 nasce Crystal Lowe, atriz estadunidense natural de Vancouver.
Em 20 de janeiro de 1980 nasce Crystal Lowe, atriz estadunidense natural de Vancouver.
Mané Garrincha
o anjo das pernas tortas
Em 20 de janeiro de 1983 - Faleceu Manuel Francisco dos Santos o Mané Garrincha, uns dos maiores nomes do futebol brasileiro.
Yasser Arafat
Em
20 de janeiro de 1996 - Yasser Arafat ganha por grande maioria as
eleições a presidente do Conselho Autónomo para a Cisjordânia e Gaza,
convertendo - se no primeiro líder eleito democraticamente na Palestina.
Em
20 de janeiro de 1997 - O governo do Zaire(atual República Democrática
do Congo) declara guerra aos rebeldes tútsis que controlam militarmente o
leste do país apoiado Ruando e Burundi.
Adão dos Santos Tiago - o Adão Dãxalebaradã
Em 20 de janeiro de 2004 - Faleceu Adão dos Santos Tiago ou Adão Dãxalebaradã, cantor e compositor brasileiro.
Barack Hussein Obama
Em 20 de janeiro de 2009 - O advogado Barack Hussein Obama, assume como o 44.Presidente dos Estados Unidos da América.
Etta James
Em 20 de janeiro de 2012 - Faleceu Etta James, cantora norte americana
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