A dor de Dona Mônica
Olha os sons dos ventos
na ternura do relento
cantando em três narrativas
a do amor, a da dor,
e da saudade.
Olha as lágrimas
desta mulher,
rola pela face
na lógica autêntica
da liberdade,
na trágica tristeza
da realidade mórbida
diante da morte
desta juventude negra
estampada pela violência
do policial. Do próprio Estado
que insiste em gestar
o que se vê
a própria lagrima,
e assim todos temos que chorar,
não compreender e lamentar
essa lógica, que o Estado
carioca, pernambucano ou paulista
tenha que assassinar a juventude negra.
Meus sentimentos dona Mônica.
Manoel Messias Pereira
poeta
membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
membro da Associação Rio-pretense de Escritores - ARPE
São José do Rio Preto - SP. Brasil
poeta
membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
membro da Associação Rio-pretense de Escritores - ARPE
São José do Rio Preto - SP. Brasil
Comentários
Postar um comentário